ABSTRACT
O diabetes melito do tipo 2 vem ganhando crescente importância entre os fatores de risco para desenvolvimento e piores desfechos das doenças cardiovasculares. Apesar de ter sido demonstrada, por diversos estudos epidemiológicos, a relação da doença arterial coronariana com a hiperglicemia, o controle glicêmico adequado persistente nem sempre é mantido nos portadores de diabetes melito do tipo 2. Para esses pacientes, a introdução de insulinoterapia é imperativa. Considerando a possível persistência de reserva de insulina pancreática e a comum resistência dos pacientes em aceitar o uso de medicaçõe injetáveis, costuma-se iniciar a insulinoterapia com a introdução de injeção de insulina de ação ao deitar, em complementação ao uso diurno de antidiabéticos orais. Caso seja obtido controle glicêmico adequado, é indicada a substituição dos antidiabéticos orais pela insulinização intensiva basal...